quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quietude


Frio.
A praia deserta.
O mar, gelado
No horizonte, o sol
Escondido
Entre nuvens cinzentas

Por perto, um cão
Castanho chocolate
Corre desenfreadamente
Sem nexo.

As vagas escondem
O vento que se aproxima,
Uma gaivota que esvoaça
As rochas gastas

Sentado, imóvel
Sinto a envolvência
Fecho os olhos
Estou só. Em paz.

2 comentários:

  1. Nunca estamos sós, a não ser que o queiramos efectivamente.

    Mas estarmos em paz, é das sensações mais gratificantes que existem.

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  2. É bem verdade.
    Mas às vezes é óptimo!

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