terça-feira, 24 de novembro de 2009

dou-tores


Há dias saiu a notícia de um (futuro) médico made in Novas Oportunidades. Não critico as N.O. enquanto conceito. Parece-me até importante. A evolução de um país também se mede por aí. Mas com limites. Por muito boa vontade que haja, meia dúzia de anos escolares não se podem condensar num só.

Facilitismo gera incompetência.

Um dia ouvi alguém dizer que os cursos "saíam na farinha amparo". Já faltou mais.



Soundtrack - Diabo na cruz - Dona ligeirinha
Projecto interessantíssimo, e que certamente dará ainda muito que falar. Música Popular reinventada. Em termos de nomes, estão lá dos melhores.
http://www.myspace.com/diabonacruz

3 comentários:

  1. Este é um tema perante o qual não consigo permanecer em silêncio.
    Os Cursos CRVCC são uma excelente oportunidade para o público que se caracteriza por baixa escolaridade e que pratica funções indiferenciadas, ou até mesmo meramente administrativas. Este público, na sua maioria, tem um historial muito comum, o abandono dos estudos para iniciar uma vida profissional prematuramente, na maioria dos casos, derivado a questões familiares. Também existem situações em que o fizeram porque não sentiam vocação para prosseguir com os estudos, até aí, nada contra.

    Nos dias que correm nenhuma empresa contrata um operário de armazém ou fabril que não tenha no mínimo o 9º Ano de Escolaridade, e por vezes, quando exige o manuseamento de tecnologia, até mesmo o 12º Ano.
    O que ocorre com mais frequência do que deveria, é encontrarmos pessoas com o know-how pretendido, mas sem as habilitações literárias necessárias, sendo que o inverso também sucede.
    Nestes casos sou a favor do CRVCC, embora tenha plena consciência de que é algo que fazem com uma ''perna às costas'' e não lhes confere qualquer conhecimento relevante, pelo que na minha opinião, os alunos/formandos deveriam ser sujeitos a um outro tipo de selecção, mediante o seu percurso profisisonal.

    Portanto, não me admira minimamente que actualmente existam funções em aberto, nas quais solicitam o 12º Ano (via ensino geral) excluindo à partida os CRVCC.

    E falei que me fartei, já me perdi algures a meio, é melhor calar-me ;))

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  2. Quanto mais formação, melhor. Desde que essa formação seja real e não fictícia.
    Mais formação exige mais investimento da parte de quem ensina e de quem aprende. Roma e Pavia não se fizeram num dia...

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  3. Tens toda a razão. Isto está a tornar-se escandaloso.
    A minha empregada doméstica escreve melhor que pessoas licenciadas. É de doidos!!!!!!

    Inês

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